Nous Sommes Tous Morts À Vingt Ans (tradução)

Original


Dalida

Compositor: Serge Balasko

Nós estamos todos mortos aos vinte anos
A desfolhear a flor da idade
Pendurados na árvore da primavera
Nas mais bonitas paisagens
A terra gira para as crianças
Aos que crescem, pra eles tanto faz

Eles vão aumentar o número
De funcionários das chatices
Com dias que se parecem

Com hábitos e caretas
E dores de cabeça, mãos que tremem
De ruga em ruga, de gelo em gelo
Nós estamos todos mortos aos vinte anos

A desfolhear a flor doente
De um ideal agonizante
Na primavera de uma barricada
Eu que detesto tanto a guerra
Me acontece de as vezes invejar
A criança morta por um pedaço de terra
Sem ter tempo pra gritar
Sem ver a tristeza sorrir

Sem escutar o pássaro mentir
Vinte anos, é para aprender a viver
O resto para aprender a morrer
Nós estamos todos mortos aos vinte anos
A desfolhear a flor do sonho

Em uma estação ou em um banco
Onde o primeiro amor se acaba
Por que prolongar sua juventude?
Por que fingir pra ser de novo?

O amor morreu e a ternura
Se suicidou em cada um de nós
Nós somos todos fantasmas
De um certo sexo, de uma certa idade

Com palavras para sentimentos
Com máscaras para rostos

Nós estamos todos mortos aos vinte anos
A desfolhear a flor da idade
Pendurados na árvore da primavera
Nas mais bonitas paisagens

Nós estamos todos mortos aos vinte anos

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